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Fortaleza, Ce, Brazil
Sou Técnica em Edificações apaixonada pelo Brasil especialmente o Nordeste. Sou uma pessoa que já adquiriu experiência em diversos campos de atuação. Atualmente estudo Turismo na faculdade ATENEU e estou apaixonada pelo curso.

Águas translúcidas em Porto de Galinha -PE

Águas translúcidas em Porto de Galinha -PE
Águas translúcidas em Porto de Galinha -PE

quarta-feira, 25 de maio de 2011

IMPARH ABRE INSCRIÇÃO PARA O CENTRO DE LÍNGUAS

Imparh abre inscrições para seleção do Centro de Língua

A avaliação será realizada em única etapa constituída de prova escrita e objetiva, com 40 questões sobre língua portuguesa e conhecimentos gerais

CURSO DE AGENTE AMBIENTAL

Boa tarde pessoal!

A fundação Demócrito Rocha abriu inscrição para o curso de Agente Ambiental, achei muito a nossa cara...
Para se inscrever basta acessar o link abaixo:
http://www.fdr.com.br/agentesambientais/

terça-feira, 24 de maio de 2011

Código Florestal é aprovado

Fonte:  www.ig.com.br

Câmara aprova novo Código Florestal

Projeto do deputado Aldo Rebelo recebeu 410 votos favoráveis

O Plenário aprovou, por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o texto-base da última versão do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o projeto de lei do novo Código Florestal, apresentada no último dia 11. Apenas o PSOL e o PV recomendaram voto contrário.
O relatório de Rebelo mantém as exigências de Reserva Legal (porção de mata nativa que varia de 20% a 80% da propriedade) e também as faixas de matas que devem ser preservadas ao longo de cursos d'água - as Áreas de Preservação Permanente (APPs) em beiras de rios.
Isenta, no entanto, pequenas propriedades, de até 4 módulos fiscais (medida que varia de 20 a 400 hectares), a recuperar a Reserva Legal.
Os deputados ainda devem votar em separado uma emenda do PMDB acertada na semana passada entre líderes da base e da oposição, com exceção do PV, do PT e do PSOL.
A emenda contraria a posição defendida pelo Planalto em relação à atualização do código. Dentre outras medidas, retira do Executivo federal a exclusividade de regularizar ocupações em APPs em beiras de rios.
Também amplia os tipos de atividades admitidos nessas regiões e permite ocupações em APPs que tenham ocorrido até julho de 2008.
A partir de agora, os deputados passam a analisar emendas. Um dos pontos polêmicos é a emenda 164, que transfere aos Estados o poder de definir as atividades que poderão ser desenvolvidas em áreas de Proteção Permanente desmatadas.
Antes do início da votação, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Casa, afirmou que o governo é contra a emenda. "O problema não é só conceder aos estados poder para legislar sobre meio ambiente, ela também abre brecha para consolidar todas as áreas desmatadas irregularmente, o que significa anistia para os desmatadores", disse.
Vaccarezza declarou ainda que a presidente Dilma deve tentar alterar o texto no Senado, para então voltar à Câmara. E acrescentou que, caso permaneça a anistia geral das multas para quem desmatou e a consolidação das áreas ocupadas em áreas de preservação permanente, o governo vai vetar.
À tarde, o deputado Moreira Mendes (PPS-RO), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, reclamou da pressão feita pelo Executivo na votação do novo código. “Parece até que querem transferir o Plenário da Câmara para o Palácio do Planalto”, protestou.
A sessão para analisar o projeto deverá prosseguir até a madrugada.
Festa e lamentos
As reações à aprovação do projeto de Rebelo iam das celebrações às críticas e previsões pessimistas para o país, dependendo do setor observado.
“Foi uma vitória para os produtores, porque não podíamos abrir mão de ainda mais áreas de produção do que já cedemos”, disse à BBC Brasila senadora Katia Abreu (DEM), que é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A senadora afirmou ainda que o país não poderia aceitar essa situação diante de seu papel crucial de combater a fome mundial e ressaltou que a população já cedeu o bastante, visto que “o Brasil é o único país do mundo que já abriu mão de áreas férteis para preservar o meio ambiente”.
Por outro lado, ambientalistas lamentaram a aprovação e o fato de o governo ter cedido em muitos dos pontos em debate.
“O que se faz com esse código é contabilizar o prejuízo, em vez de pensar em um plano nacional para as florestas”, afirmou Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace.
“Esse projeto nasceu da inspiração de ruralistas. Não estou julgando se esse segmento é bom ou ruim, mas e o projeto de apenas um segmento da sociedade.”
'Ciência ignorada'
Já representantes da academia lamentaram a aprovação de um código que, segudo o pesquisador Antonio Donato Nobre, "foi feito pela primeira vez sem a participação da ciência".
Nobre, agrônomo e pesquisador do Instituto de Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi o relator de um estudo feito por diversos especialistas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que, segundo ele, foi basicamente ignorado pelos envolvidos na discussão sobre o código.
"Foi apenas uma disputa de lobby. O próprio Aldo admitiu que não tem experiência nessa área", disse Nobre. "É um retrocesso muito grante para muitos setores, especialmente para a agricultura."
O ponto que desobriga produtores de até quatro módulos a reflorestar é um dos que mais trará prejuízos, na opinião do pesquisador. Segundo ele, o módulo fiscal não tem fundação científica e vai criar confusão na hora de interpretar e empregar a lei.
Perigo
O ambientalista do Greenpeace Paulo Adário também criticou a questão polêmica. “Essa anistia de quatro módulos permite um desmatamento brutal", disse.
"E em um país onde o processo democrático é recente, é perigoso criar na sociedade a sensação de que pode anistiar qualquer crime. É como se a Receita Federal dissesse que alguém não precisa pagar IR aquele ano.”
Segundo o ambientalista, só a existência do projeto de Rebelo já aumentou o desmatamento em regiões como o sul da Amazônia e Roraima, por causa da perspectiva de impunidade.
Ele acredita que "perdeu-se a oportunidade de desenvolver um código à altura do potencial de biodiversidade do Brasil, que tem a maior floresta tropical" do mundo.
Já Kátia Abreu, do CNA, disse que se a questão dos quatro módulos e outros pontos do projeto de Rebelo não fossem aprovados se esboçaria um cenário complicado para o país, com o aumento exacerbado dos preços dos alimentos.
Ela afirma que uma área um pouco maior à usada hoje para se produzir grãos e um pouco de cana-de-açúcar teria de ser transformada em regiões preservadas.
“Não faria sentido ceder essas terras para depois termos de comprar comida de países onde não há nem Código Florestal.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Parque das Trilhas

Conheça o nosso CEARÁ

Livro: turismo sustentável e Meio Ambiente Auto: Reinaldo Dias

Cap: 5   


ECOTURISMO
          
            "É a viagem responsável que conserva o meio ambiente e mantém o bem-estar da população local"
            O Ecoturismo enquanto produto turístico agrega valores a sua matéria prima (atrativo natural ou cultural), é algo mais que a simples publicidade de um cenário e a proteção de alguma espécie; pretende oferecer opção real de desenvolvimento sustentável para as populações locais e regiões localizadas com escassas alternativas para outro tipo de atividade produtiva, assim como gerar recursos para proteger efetivamente o ecossistema.
           O Ecoturismo além de ser uma viagem orientada para a natureza, também constitui uma nova concepção da atividade, tanto como prática social como econômica. Tem como ojetivo melhorar as condições de vida das populaç~es receptoras, ao mesmo tempo que preserva os recursos e o meio ambiente, natural e cultural com a prática turística (Dias e Aguiar, 2002).

Dentre alguns princípios do ecoturismo temos:

  • minimizar os impactos negativos sobre a natureza
  • Educar o viajante sobre a importância da conservação das áreas protegidas
  • Enfatizar a necessidade de zoneamento turístico regional para os planos de gerenciamento de visitantes.
  • Utilização de estudos de base ambiental e social e monitoramento ostensivo.
  • Maximizar os benefícios econômicos poara a população local.
  • Utilizar a infra-estrutura que foi desenvolvida em harmonia com o meio ambiente.   


    Cap: 6


    ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS


                      O Brasil é o campeão mundial em biodiversidade, segundo o primeiro relatório nacional para a convenção sobre diversidade biológica. (MMA, 1998)
                      O país está entre os três países de maior diversidade biológica do mundo (Brasil, Colômbia e México).Possui enorme extensão territorial caracterida por diferentes climas e geomorfologias, que apresentam grande número de ecossistemas que podem ser considerados como áreas com potencial ecoturístico, podemos citar: Mata atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Floresta de Araucária e os Manguezais.

     Devastação ecológica e desenvolvimento econômico

                          Por trás da destruição dos recursos naturais predomina, ainda, a concepção de que o desenvolviomento do país está diretamente vinculado à exploração desses recursos. Deste modo procura-se justificar o aumento de áreas de pastagens na Amazônia com a derrubada das florestas, a destruição de agrandes áreas de cerrados entre outros. Existe uma cultura desenvolvimentista predatória que busca o lucro fácil, pela maximização da exploração dos recursos naturais.

    Área de proteção ambiental e o turismo


                          Uma das medidas tomadas para proteger o o ecossistema do país e evitar a destruição ambiental foi o estabelecimebto de áreas ambientais protegidas que visa garantir a diversidade biológica. Dentre essas áreas estão: Reservas legais, áreas de proteção permanente, as reservas indígenas e as unidades de conservação.

    Divisão dos impactos físicos e ecológicos

    Físicos:

    • Poluição do ar
    • Poluição da água
    • Poluição das águas por derramamento de óleo e outros produtos químicos
    • Alteração na estrutura e composição do solo
    • Erosão física do solo
    • Danos físicos em estruturas geológicas específicas
    • Danos provocados pela coleta de espécies
    • Impactos ecológicos e geológicos associados com a construção de instalações
    • Diminuição da beleza visual.


     Ecológicos:

    •  Perturbações 
    1. Dos padrões de reprodução
    2. Nos padrões de alimentação
    3. Nos habitats e no deslocamento da vida selvagem
    4. Do comportamento da vida selvagem
    5. Com a coleta de espécies e caça          
    6. Vegetação
    Considerações sobre a gestão do turismo em áreas naturais protegidas
    • Estudo da área
    • Construção da infra-estrutura
    • Ecolha de atividades compatíveis com a área escolhida
    • Planos de desenvolvimentos
    • Monitoramento contínuo

                                                                                            

    quarta-feira, 11 de maio de 2011

    CÓDIGO FLORESTAL


    Fonte: WWW.G1.COM

    Líder do governo anuncia acordo para votar

    Código Florestal

    De acordo com Cândido Vaccarezza, votação começa na noite desta quarta.
    Mesmo sem acordo, governo deixará isenção a pequeno produtor.


    Arte Código Florestal 22h 02/05 (Foto: Editoria de Arte / G1)
    Depois de um dia inteiro de negociações entre deputados e representantes do Palácio do Planalto, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou na noite desta quarta-feira (11) que o texto do novo Código Florestal será votado no plenário da Casa ainda nesta noite.
    O código é a legislação que trata da preservação ambiental em propriedades rurais.
    Para acelerar o processo, o líder do governo afirmou que os integrantes da base aliada concordaram em não apresentar emendas no plenário. As emendas já apresentadas até agora podem ser retiradas ou derrubadas no caso da apresentação de um texto substitutivo.
    “Fechamos um acordo com a base. Nenhum deputado vai apresentar emendas ao texto do relator. O deputado Aldo Rebelo está ultimando o relatório. Nós vamos ter condição de votar hoje”, afirmou Vaccarezza, depois de uma longa reunião no gabinete da liderança.
    Para viabilizar a votação ainda no final da noite desta quarta e começo da madrugada desta quinta (12), Vaccarezza se reuniu por volta de 20h30 com os integrantes da oposição e dos partidos que defendem a área ambientalista, para tentar evitar a apresentação de emendas.
    O deputado federal ACM Neto (DEM-BA), líder de seu partido na Câmara, disse, no entanto, que a oposição pretende reunir em um destaque as alterações que julga necessárias ao texto do novo código. O conteúdo das mudanças só deve ser divulgado após o relator tornar público o texto final.
    "Não há acordo quanto ao mérito e não vai haver acordo. É impossível chegar a 100%d e concordância. Vamos à votação e vamos testar o plenário."
    O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) também afirmou que as emendas “já estão prontas” e que a oposição não vai acatar a vontade do governo de analisar a matéria sem discussão.
    Segundo o petista, o texto que será apresentado pelo relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), vai manter a isenção da obrigatoriedade de recompor reserva legal para propriedades de até quatro módulos. Já a questão do cultivo em Áreas de Preservação Permanente (APP), o governo irá editar por decreto as culturas que serão permitidas nas margens de rios e águas em geral. Nos casos de topos de morros e encostas, o texto do relator irá especificar as culturas permitidas.
    Reserva legal é a área de preservação ambiental dentro das propriedades que deve ser preservada. APPs são os locais mais frágeis, como margens de rios e topos de morros.
    Segundo Vaccarezza, mesmo contrário à isenção das propriedades de quatro módulos fiscais, o governo concordou em manter o texto do relator.
    Impasse para o Senado
    Questionado se a estratégia do Palácio do Planalto seria jogar o impasse para o Senado, onde o novo Código Florestal também será analisado - conforme disse o líder do PT na Câmara -, Vaccarezza desconversou.
    "O Senado, é uma discussão do Senado. Sou líder do governo na Câmara. Há concordância que o deputado Aldo Rebelo inclua no seu relatório que ficam isentas todas as propriedades de até quatro módulos. Essa não é a posição do governo. É uma posição da base e do relator.”
    O líder do governo também confirmou o acordo na questão das APPs. “Não existirá nenhuma flexibilização em relação às APPs. As exceções a partir do critério de utilidade pública e necessidade social e baixo impacto [margens de rio e águas] serão regulamentadas por decreto presidencial. Topos de morros já estavam resolvidos e está no texto do relator”, disse Vaccarezza.
    Negociações
    Para chegar a um acordo sobre um texto que pudesse viabilizar a votação no plenário da Câmara, Vaccarezza reuniu líderes no gabinete da liderança do governo durante boa parte da tarde e final da noite. Da Casa Civil, o ministro Antonio Palocci ficou em contato por telefone acompanhando em tempo real a evolução das negociações.
    Deputados ruralistas, ambientalistas, da base e da oposição se revezaram nas conversações até que o governo decidiu não impedir a votação da isenção para pequenos produtores e estabelecer no papel a redação das culturas permitidas em APPs. Assessores dos ministérios envolvidos no debate do novo Código Florestal também acompanharam os debates.

    terça-feira, 10 de maio de 2011

    Visita a Pernambuco

    Viagem feita em Abril/2011
    Porto de Galinhas

    Piscina natural em Porto de Galinhas( mapa do Brasil)

                                          
                                               Enorme quantidade de peixes- Bem preservada pela população local
     Olinda-PE



     
    Canaviais na Cidade de Ipojuca- PE



    segunda-feira, 9 de maio de 2011

    SERRA ÚMIDAS

    Ceará é cercado por formações de relevos altos, as chapadas e costas: a oeste é delimitado pela Costa da Ibiapaba; a leste, pela Chapada do Apodi; ao sul pela Chapada do Araripe; e, ao Norte, pelo Oceano Atlântico. Por isso o nome de Depressão Sertaneja para a região central do Estado. Aflorando da Depressão Sertaneja estão, por sua vez, as Serras e Inselbergs.


    inselbergs: "monte Ilha"


    Guaramiranga:  palavra originária do tupi, que significa "Pássaro vermelho", está situada à 110 km de Fortaleza, com acesso pela CE 060 (Fortaleza-Baturité-Guaramiranga) e CE 065 (Fortaleza-Palmácia-Guaramiranga). O município serrano encontra-se à 865m de altitude, totalmente inserido na Área de Proteção Ambiental do Maciço de Baturité, com temperatura que varia entre 18 e 25ºC. A paisagem proporciona um clima úmido e vegetação típica de mata atlântica intensificada pelas cores das flores nativas da região, surpreende seus visitantes com uma visão diferente do Ceará.

    Com uma população acolhedora (4.070 habitantes) a cidade tem se destacado no cenário nacional principalmente pela realização de diversos eventos de cunho cultural e turístico. É o local ideal para um convívio mais próximo à natureza.

    Fonte: Secretaria de Turismo do Ceará
    Fonte: Secretaria do Turismo do Estado do Ceará
    Parador dos Jesuítas
    PARADOR DOS JESUÍTAS




    SERRA DE BATURITÉ
    É sempre uma agradável surpresa para os visitantes que se dirigem à Serra de Baturité constatar que, a menos de 100 Km de Fortaleza, há um cenário diferente que encanta a todos: uma floresta com exemplares da Mata Atlântica, temperatura média variando em torno de 20º a 22º C e uma excelente qualidade do ar.
    Ocupando uma área de 3.822 Km2 , a Serra de Baturité revela na sua paisagem um relevo diversificado em cristais, colinas, lombadas alongadas e vales fechados, localizando-se ali um dos pontos culminantes do Estado. Além da floresta nativa, seus vilarejos típicos e tradicionais propiciam ao visitante a visão do “modus vivendi” das comunidades serranas, favorecendo o florescimento de atividades intelectuais ligadas à música, ao teatro, às artes plásticas e à ecologia.
    Rios, espelhos e quedas d´água compõem a paisagem serrana, possibilitando entretenimentos como a pescaria, a prática da canoagem e do rapel. A região permite, ainda, atividades como o vôo livre, 
    caminhadas, cavalgadas, ciclismo, observação de pássaros e contemplação da natureza.

    NEOLIBERALISMO

    Milton Friedman - neoliberalismoNeoliberalismo
    O que é neoliberalismo, características da economia neoliberal, críticas, origem,
     liberdade econômica, privatizações, pontos positivos, neoliberalismo e globalização
     Milton Friedman: um dos idealizadores do neoliberalismo 

    Introdução 

    Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
    Surgiu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista Milton Friedman, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo.

    Características do Neoliberalismo (princípios básicos):

    - mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
    - pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
    - política de privatização de empresas estatais;
    - livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;
    - abertura da economia para a entrada de multinacionais;
    - adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
    - desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
    - diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
    - posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
    - aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
    - contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
    - a base da economia deve ser formada por empresas privadas;
    - defesa dos princípios econômicos do capitalismo.

    Críticas ao neoliberalismo

    Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.

    Pontos positivos

    Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem.

    WWF-Brasil - Mundo

    quinta-feira, 5 de maio de 2011



             Relatório de visita ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

      
    Aluna: Andreia Rinele de Almeida
    Curso: Turismo
    Disciplina: Fundamentos de Ecologia
    Professor: Marcos Vieira
                                                                                Fortaleza- Março/2011


    Memorial da Cultura Cearense


    O Memorial da cultura Cearense (MCC) está localizado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura em Fortaleza, tem natureza antropológica e retrata com muita riqueza os valores da cultura do nosso estado, o MCC disponibiliza a todo os públicos exposições de média e de longa duração de artistas populares muitas vezes despercebidos pela sociedade, essas exposições possuem um foco nas manifestações e valores culturais e vêm promovendo a revalorização do artista popular em especial o setor de artesanato, reconhecendo sua criatividade e iniciativa e a elevação da auto-estima que se reconhece nas mostras. A concepção das exposições parte da investigação e análise de um tema específico e posterior coleta de acervo de imagem e de entrevistas orais.



    Curiosidade
    Museu: Uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade".
    Memorial: Memorial é um acervo de objetos ou documentos descritivos relativos a uma pessoa, documento, cidade, época etc. enfim é o que se deseja lembrar.




    Exposição Brinquedo a Arte do Movimento


    A exposição brinquedos Coleção de Macao Goes é uma verdadeira viagem ao passado, são brinquedos feitos na maioria das vezes com material reciclável que nos dá uma encantamento visual imediato, nessa exposição foi possível o resgate ao passado principalmente quando nos vislumbramos com bonequinhas de pano, rodas gigantes, carrinhos de madeira, todos feitos artesanalmente. Tratam-se de brinquedos populares.
    Sentimento e ação unem-se para dar vida e função ao objeto lúdico –o brinquedo – capaz de traduzir desejos pessoais e temas que identificam famílias, grupos, sociedade, regiões. Fazer brinquedos é também brincar, experimentar a transformação de cada material, cada cor, volume, textura e finalmente uso, quando o objeto ganha o sentido de ser único, pessoal, assumindo muitas vezes uma humanidade relativa. A coleção reunida por Macao Goes é também referência de uma vida dedicada ao brinquedo, formando séries temáticas, que se revelam em cada detalhe. Sem dúvida, cada brinquedo é a melhor tradução da capacidade humana de sentir e de perceber em cada olhar, manuseio, contato corporal, e principalmente na simbolização de mitos, de sonhos, de fantasias, em diferentes realidades contextuais, quando todos esses motivos se misturam no cotidiano.  A exposição é um largo espaço lúdico que se propõe a recuperar de cada trajetória o continuado desejo criador de sempre reinventar a realidade.









    Exposição Vaqueiros

    Exposição lúdica, de caráter didático que percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza recursos cenográficos, ensaios fotográficos e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro. A  exposição transita pelo ambiente natural do vaqueiro, personagem símbolo do sertão cearense. Ao andar pelas instalações, o visitante ainda apreende um pouco da história do sertão a partir da ocupação do território pela pecuária.
    O vaqueiro é o cearense primordial. Filho rude da caatinga, sua figura de guerreiro encourado povoou a infância da sociedade sertaneja e marcou,
    definitivamente seu imaginário.
    O vaqueiro foi o personagem principal no cenário do Ceará colonial, na chamada civilização do couro baseada na pecuária, a frente dos rebanhos de gado. Através dele deu-se a ocupação do território e estruturou-se a organização social do Ceará.
    Herdamos dele nossa natureza nômade, nosso jeito despojado de viver, nosso individualismo sem peias, nossa vocação para o ócio criativo e a imaginação. O vaqueiro é o cavaleiro do sertão, heróis de cordéis e cantorias. Esse guerreiro tinha uma estreita relação com o gado, cuidava dele com tanto carinho como que cuidava dos filhos, sofrendo ao vê-lo morrer nas grandes secas e esforçando-se para que isso não aconteça, afinal, é dali também que vem seu sustento e de sua família. Cava poços especiais, raciona água, retira da caatinga alimentos, corta e queima a palma e o mandacaru para dar ao gado, e caso o boi não consiga mais ficar de pé, faz para ele uma rede, espécie de estrutura com varas para evitar que ele se prostre em terra, permitindo, assim, que continue se alimentando.
    No cotidiano do vaqueiro não está presente só o gado, mas também seus dois melhores amigos: o cavalo e o cachorro, que são imprescindíveis para se cuidar do rebanho. O cavalo sertanejo é baixo, ágil e especialmente resistente às duras condições do semiárido. Vara as matas espinhentas, não raro se arranhando em perseguição ao boi fugitivo. O cachorro assim como o cavalo obediente e incansável, acompanha o vaqueiro em seu trabalho, auxiliando-o a dominar o gado na caça e nas atividades do curral. Devido principalmente a vegetação espinhosa e arranhenta, o uso do couro na indumentária é quase que obrigatório antigamente era usado o do veado, hoje em dia o do bode e em alguns casos o do gado. Vestem-se basicamente com chapéu de couro, gibão, guarda peito ou peitoral, luvas, perneiras, sapatos ou chinelas.
    Dentre os demais apetrechos desse homem do sertão estão as esporas, a ''máscara'' para o boi, a peia, o chicote, a faca. Do seu cotidiano faziam parte também as fazendas de dezenas de léguas quadradas de limites imprecisos onde o gado era criado com liberdade sendo identificado pela marca de ferro da fazenda a qual pertencia, os rodeios e a religião, sendo ele grande devoto do santo padroeiro da sua freguesia.
    Seja como uma figura que representa bravura, um ícone de simplicidade, ou um exemplo de perseverança, o sertanejo merece muito mais que nossos aplausos merecem nosso reconhecimento por tanta coragem. Coragem de encarar uma vida dura, de acordar no escuro antes das galinhas para cuidar da terra carregando a pesada enxada nas costas, uma vida escassa de recursos onde, talvez a única tecnologia que ele conhece seja a luz elétrica em estabelecimentos como vendas nas

    pequeninas cidades, pois na sua casa ainda usa velas, recursos escassos como a pouca comida que a terra produz devido à sequidão de um lugar de chão rachado, o gado muitas vezes magro e a vaca cansada de dar leite para ser vendido e assim se pôr algum alimento dentro de casa.

    Sobre a pecuária no Ceará

             O início da pecuária no Ceará data do final do século XII. O gado nativo, pequeno e rijo, que alguns denominam crioulo, é costumeiramente chamado de “pé duro” pelo matuto. Embora descenda dos aqui chegados de Portugal, foi resultado de um longo período de adaptação ao meio e é dotado de uma resistência especial às grandes secas características da região. Posteriormente, foi cruzado com outras raças entre ela o zebu, o holandês e o jérsei. Devido a disponibilidade de terras e pastagens era criado solto. Só veio conhecer limites no século XIX, com o surgimento da cercas, motivados pela expansão do cultivo do algodão para exportação.
             O tempo e a modernidade estão mudando a vida do sertão. Trouxeram as cercas de arame que impuseram limites ao gado e a atividade do vaqueiro. O uso de “mangas” para o pastejo e de resíduos industrializados, possibilitou a criação de reses em cercado. Transformou-se a lida do vaqueiro. Já são poucas as ocasiões em que ele precisa enfrentar o matos espinhoso em perseguição da rês. A derrubada do boi refugiou-se na prática esportiva das vaquejadas. O vaqueiro já não ganha mais um quarto dos bezerros nascidos, o que lhes possibilitava um dia se tornar fazendeiro. Hoje ele é um assalariado como outro qualquer e sua possibilidade de ascensão social é quase impossível. De pastor e cavaleiro do sertão tornou-se sedentário “cuidador” de gado. Como figura emblemática do sertão, no entanto sua mística continua inalterável no cenário brasileiro. Seja nas canções, nos repentes, nos romances, nos filmes e novelas, seja nas festas e folguedos, o vaqueiro ainda é cavaleiro andante, o herói encourado, expressão máxima do ideal sertanejo. 











    Exposição Bumba-meu-boi: Uma interpretação do barro


    Concepção expositiva
            
    A exposição Bumba-Meu-Boi é resultado de cinco anos de pesquisa da ceramista cearense Liara Leite. Lendas ritos, rituais, e mitos das festas do boi do norte, nordeste e sudeste do Brasil são expressos nas figurações de barro aqui apresentadas. Liara Leite focou atenção nas especificidades das manifestações do boi no Ceará, no Maranhão, em Pernambuco, no Piauí, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e no Amazonas. Estados nos quais o “brincar de boi” evoca memórias, práticas, crenças e conflitos sociais.
            
             Sobre Liara Leite
                      
    Nascida na cidade de Cariús em 1952 no Ceará. Artista auto-didata, na década de 1980, após freqüentar cursos de pintura, voltou-se ao trabalho com argila. Desde então, tem-se dedicado a estudar festividades e práticas sociaisdo nordeste brasileiro que inspiram o fazer de esculturas moldadas no barro. A tragetória artística de Liara Leite registra passagens em museus e galerias do país expondo obras de referência ao Cangaço, à religiosidade entorno do Padre Cícero, à fauna da caatinga e o bumba-meu boi.

    A festa dói Bumba-Meu-boi no Nordeste

    A festa do Bumba—meu-Boi acontece no entorno dos personagens Catirina e seu esposo, pai Francisco (Nêgo Chico). Grávida Catirina deseja comer língua de boi. Pai Francisco, por sua vez, procura atender o anseio da Esposa roubando a rês do patrão. Uma vez roubado o boi adoece, quando o proprietário do animal toma conhecimento do rouba e ordena a prisão de Nêgo Chico. Sob a ameaça de morte o esposo de Catirina devolve o boi moribundo. Por fim, o pajé e o médico conseguem ressucitá-lo e a alegria voltou à a fazenda. O boi estava salvo e Nêgo Chico também.
            
             A festa do Bumba-Meu-Boi no Ceará

    O brincar do Bumba-Meu-boi no Ceará movimenta diversos personagens além de Catirina e Nêgo Chico. Na região do Cariri, por exemplo, onde a presença de engenhos de produção de açúcar, O Bumba-Meu-Boi obedece a hierarquia das festas de reis de Congo. A encenação, portanto, é comandada por um mestre. Personagens: Embaixadores, Boi, Sapo, Jaguará, Burrinha e Alma.

             Tronco do Mourão

             Referência na qual o boi é sacrificado. Trata-se de um tronco de árvore             especialmente enfeitado para a ocasião. A rês em meio às festividades juninas deixa a casa de um dos componentes do grupo “Bumba” em cortejo e evocado pelas caatingas.
             Uma vez chegado ao barracão, sede do boi, o tronco do Mourão é fincado no chão. Todos se encarregam de adorná-lo, cantando e saudando VIVAS A SÃO JOÃO. Acendem vela. Lançam foguetes.
             No Boi Maracanã, do Maranhão, O mourão tem padrinho e madrinha. Pessoas da comunidade. A cada ano um casal de padrinhos contribui com bebida, comidas, doces e adornos.
             Aos pés do Mourão são depositadas velas, imagens de São João e a corda para lançar o boi durante a “matança”. Os padrinhos do ano vindouro recebem dos do ano em curso parte da rês.
             Após a partilha a imagem de São João segue em procissão sob cantos, rezas e agradecimentos até o altar instalado no barracão-sede. Em seguida, o Mourão é repartido e logo distribuídos aos participantesda festa. O tronco, aos pedaços, é exposto em lugar de destaque nas casas dos brincantes de Maracanã.
             O ritual prossegues quando as sobras do Tronco do Mourão são levadas nos ombros, em percurso de três volta, circundando a sede. Logo depois é depositado aos pés de uma árvore onde receberá rezas, lamentações, pedidos e agradecimentos.


    Batismo do Boi

              O boi em grande ritual entra na igreja com o couro coberto por um pano seguido pelos padrinhos, brincantes e convidados. É colocado diante do altar e o padre faz o batismo. Em seguida retira-se o pano que cobre o boi. Com o novo couro, até então desconhecido por todos e a rês oficialmente autorizada a brincar.

    “Ao tentar interpretar no barro o bailado do boi, sinto-me como uma brincante, personagem cantante, enfeitada, que flutua nessa aventura fantástica chamada Bumba-Meu-boi.”
                                                            Liara Leite








      

    Museu de Arte contemporânea (MAC)

       O Museu de Arte Contemporânea do Dragão do Mar (MAC Dragão do Mar) fomenta e divulga a arte contemporânea por meio de exposições, visitas guiadas, cursos e debates. Projetos como Arte em Crivo, Sala Experimental, Painel Giratório, Americanidade e Jornada de Criação fazem do espaço referência no acesso democrático aos bens culturais, além de atrair as mais recentes propostas da arte contemporânea mundial ao Ceará. As atividades propõem mecanismos e políticas educacionais que ampliam a compreensão do público acerca deste universo tão emblemático. O espectador tem a oportunidade de visualizar e debater sobre vários recortes da produção de várias partes do mundo.

    Estrutura



                O MAC conta com trezes salas climatizadas e equipadas com câmeras de segurança. Todas as salas são equipadas com termostato para controle de temperatura e umidade relativa do ar. Tudo dentro dos padrões internacionais exigidos pela nova museologia. O sistema de iluminação - projetado pelo designer Peter Gasper, foi elaborado com equipamentos e padrões técnicos atualizados segundo normas luminotécnicas.
     Algumas exposições do MAC também podem ser visualizadas na parte de fora do museu, como viabiliza o projeto Painel Giratório, que convida artistas para delinear peças na rampa giratória do Centro Dragão do Mar.

    Acervo



               O MAC intensificou sua campanha de ampliação do acervo, coletando doações e adquirindo peças significativas. Atualmente, conta com mais de mil obras em seu acervo, permitindo, além de pesquisas, a realização de exposições temáticas. As peças são de autoria de artistas plásticos brasileiros e estrangeiros. Também estão sob a guarda do MAC peças da Pinacoteca do Estado e do acervo do pintor Antônio Bandeira.
    Profissionais especializados realizam todo um trabalho de acondicionamento, manutenção preventiva e curativa, embalagem e desembalagem de obras em trânsito e documentação de cada peça. Isto confere ao MAC grande importância nacional.
      
      

    Salão de Abril - De Casa Para o Mundo / Do Mundo Para Casa

    O Salão de Abril é considerado um dos mais antigos salões de artes do             País, é a porta de entrada para que muitos artistas cearenses se façam conhecidos no âmbito nacional. Ao longo de décadas de atuação, muitos talentos foram revelados e outros lapidados. Nomes de primeira grandeza como os já consagrados Aldemir Martins, Antonio Bandeira e Raimundo Cela surgiram ali. Além de contemporâneos talentosos, como os artistas visuais Solon Ribeiro, Simone Barreto e Yuri Firmeza. Artistas que atuaram significativamente nos anos 70, criando condições para as transformações que iriam acionar a arte cearense das próximas décadas: Bené Fonteles, Gilberto Cardoso, Hélio Rola, Heloisa Juaçaba, Luís Hermano, Roberto Galvão, Sérgio Lima, Sérvulo Esmeraldo, Zé Tarcísio e tantos outros.
    Confira os detalhes de cada um dos núcleos da exposição Salão de Abril 1980 – 2009 – De casa para o mundo. Do mundo para casa:

    Históricos
    A exposição traz obras de artistas que iniciaram movimentos nas artes visuais em Fortaleza, culminando na criação da Sociedade Cearense de Artes Plásticas – SCAP e no Salão de Abril, na década de 40. Será possível conferir trabalhos de Aldemir Martins, Antonio Bandeira, Raimundo Cela, entre outros que contribuíram para o exercício das artes visuais na cidade. 
    Antecedentes
    Reúne artistas que tiveram uma atuação significativa nos anos 70 e criaram condições para as transformações que iriam acionar a arte cearense das próximas décadas: Bené Fonteles, Gilberto Cardoso, Hélio Rola, Heloisa Juaçaba, Luís Hermano, Roberto Galvão, Sérgio Lima, Sérvulo Esmeraldo, Zé Tarcísio e tantos outros. Todos eles com participação no Salão de Abril e inseridos, de uma forma ou de outra, no circuito.

    A exposição Salão de Abril 1980 – 2009 – De casa para o mundo. Do mundo para casa, com obras significativas para as artes visuais cearenses e foco em sua trajetória e inserção no circuito nacional, comemorando os 60 anos do Salão de Abril.
    Em sua composição, a exposição está dividida em cinco núcleos: Histórico, Antecedentes, além dosAnos 80, Anos 90 e Anos 10 (deste século), reunindo artistas de gerações passadas e contemporâneos, de Raimundo Cela a Diego de Santos.
    Com textos de Estrigas, Ana Valeska, Bitu Cassundé, Ricardo Resende, João Jorge, Cristiana Tejo, Maíra Ortins, Nílbio Thé, além do curador da mostra, Herbert Rolim, O Salão de Abril: 1943 a 2009, nossa principal fonte de pesquisa, inteira esse hiato na bibliografia cearense”, explica Herbert Rolim.
    A Exposição focaliza fatos relevantes para as artes visuais e para os artistas que surgiram e firmaram suas poéticas nas três últimas décadas, o que contribui para uma reflexão sobre o Salão de Abril dentro do processo de transformação da arte brasileira.  “Em outras palavras, objetivamos nos debruçar sobre a inserção do Salão de Abril no panorama da arte cearense em concordância com a trajetória do contemporâneo, rastreando indícios que se pautaram em algumas demandas e questões emergentes de âmbito nacional”, concluiu Rolim.
    A exposição traz obras de artistas que iniciaram movimentos nas artes visuais em Fortaleza, culminando na criação da Sociedade Cearense de Artes Plásticas – SCAP e no Salão de Abril, na década de 40. Será possível conferir trabalhos de Aldemir Martins, Antonio Bandeira, Raimundo Cela, entre outros que contribuíram para o exercício das artes visuais na cidade.

    Antecedentes
    Reúne artistas que tiveram uma atuação significativa nos anos 70 e criaram condições para as transformações que iriam acionar a arte cearense das próximas décadas: Bené Fonteles, Gilberto Cardoso, Hélio Rola, Heloisa Juaçaba, Luís Hermano, Roberto Galvão, Sérgio Lima, Sérvulo Esmeraldo, Zé Tarcísio e tantos outros. Todos eles com participação no Salão de Abril e inseridos, de uma forma ou de outra, no circuito nacional de arte.

    Anos 80
    As artes visuais nos anos 80 mudaram seu curso com ironia e bom humor, além de apresentarem uma nova abordagem no engajamento em questões sociais e políticas. A mostra reúne artistas como Siegbert Franklin, Mario Sanders, Eduardo Eloy, Maurício Coutinho, além de outros que movimentaram a cena artística cearense desse período.

     Anos 90 (Acampamento)
    Nesta edição do projeto Acampamento, o MAC traz um panorama significativo da produção de artistas que iniciaram sua trajetória na década de 90, como Jared Domício, Francisco de Almeida, Tiago Santana, entre outros.

    Anos 10: Século XXI (Acampamento)
    O MAC Dragão do Mar reúne nesta edição do Acampamento um breve resumo da produção artística cearense na primeira década do século XXI: Grupo Acidum, Simone Barreto, Diego de Santos, Érica Zingano, Waléria Américo, Milena Travassos, entre outros.





    Agradecimentos

    Agradeço ao Professor Marcos Vieira pela dedicação mostrada à turma de Gestão de Turismo 2011-1 da Faculdade Ateneu e pela iniciativa tomada por ele, afim de que conheçamos um pouco da nossa cultura (muitas vezes esquecida). Agradeço em nome da turma aos colaboradores do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura pela riqueza que informações prestadas.  Agradeço também a aos alunos que estavam presentes no encontro que também nos permitiu maior integração com a turma.
                      Andreia Rinele de Almeida