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Fortaleza, Ce, Brazil
Sou Técnica em Edificações apaixonada pelo Brasil especialmente o Nordeste. Sou uma pessoa que já adquiriu experiência em diversos campos de atuação. Atualmente estudo Turismo na faculdade ATENEU e estou apaixonada pelo curso.

Águas translúcidas em Porto de Galinha -PE

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Quixadá - Sertão central cearense


APRESENTAÇÃO

Visita técnica realizada a cidade de Quixadá. Nós (turma do segundo semestre do curso de gestão de turismo da faculdade ATENEU) fomos acompanhados e orientados pelo professor Tiago Cavalcante e pela professora Ingrid Lima. Durante a viagem o corpo docente fez uma explanação do que encontraríamos no destino, nos orientaram a ver com o olhar crítico os equipamentos turísticos do local, bem como a estrutura, características e peculiaridades no município.
Quixadá é um município cearense localizado no Sertão Central. As características mais marcantes são formações rochosas, os monólitos, nos mais diversos formatos que "quebram" a aparente monotonia da paisagem sertaneja é em Quixadá que está localizado o Açude Cedro, de grande importância Histórica para o estado do Ceará de lá também podemos visualizar a pedra da galinha choca. É também conhecida por ser a terra de escritores como Jáder de Carvalho e Rachel de Queiroz que, apesar de ter nascido em Fortaleza, a capital do Ceará, possuía uma relação muito forte com a cidade, visitando-a constantemente, quando se hospedava em sua Fazenda Não Me Deixes que herdou de seu pai Daniel de Queiroz.
Embora pouco explorado, o município apresenta grande potencial turístico, especialmente para o ecoturismo devido à beleza de suas paisagens, além para a prática de esportes radicais como vôo livre (parapente e asa-delta), off - road, trekking, montanhismo e rapel, não podemos deixar de salientar o turismo religioso é muito forte na região com o santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão.

SUMÁRIO
A HISTÓRIA DA CIDADE_______________________________________________________  03
PRINCIPAIS ATRAÇÕES TURÍSTICAS______________________________________________ 03
O SANTUÁRIO NOSSA SENHORA IMACULADA RAINHA DO SERTÃO_____________________04
O AÇUDE CEDRO_____________________________________________________________05
O TRADE TURÍSTICO__________________________________________________________ 06
INFRAESTRUTURA__________________________________________________________    07
OPORTUNIDADE DE MELHORIA_______________________________________________     07
A TURMA__________________________________________________________________  08
AGRADECIMENTOS__________________________________________________________ 09

FONTE DE PESQUISA_________________________________________________________ 09

A HISTÓRIA
Inicialmente, a região foi habitada pelos índios Kanindé e Jenipapo pertencentes ao grupo dos Tapuias, resistindo à invasão portuguesa no início do século XVII sendo "pacificados" em 1705, quando Manuel Gomes de Oliveira e André Moreira Barros ocuparam as terras de Quixadá. Estes grupos indígenas resistiram até 1760 pois os conflitos entre índios e colonos ocasionados pelo desenvolvimento da pecuária desde 1705 praticamete extinguiram essas tribos.
A colonização da área compreendida atualmente pelo município de Quixadá ocorreu através da penetração pelo rio Jaguaribe, seguindo seu afluente o rio Banabuiú e depois o rio Sitiá, cujo objetivo principal era a conquista de terras para a pecuária de corte e leiteira.
A partir do século XIX, com a instalação da estrada de ferro que ligava o Cariri à Fortaleza ocorreu forte urbanização do município. Esta também foi fortemente influenciada pela produção de algodão exportado para a Inglaterra, que nesta época vivia a Revolução Industrial. A Freguesia de Quixadá foi criada pela Lei provincial n.° 1.305, de 5 de novembro de 1869. Em de 27 de outubro de 1870 a Lei provincial n.° 1.347 criou o Município de Quixadá desmembrando-o de Quixeramobim e sendo elevado à categoria de vila.
Com o projeto e a construção do Açude do Cedro, a vila passa a receber ainda mais imigrantes vindos de diversas regiões (estimados em 30.000), além disso, diversas estradas foram construídas. Este processo acelera a urbanização fazendo com que em 17 de agosto de 1889 a vila recebesse foros de cidade pela Lei provincial n.º 2.166.
Desde sua emancipação até hoje, teve cinqüenta e três governos municipais, sendo o fazendeiro Laurentino Belmonte de Queiroz o primeiro prefeito no período de 1871 a 1873.

       PRINCIPAIS ATRAÇÕES TURÍSTICAS


 -Açude do Cedro - Uma barragem centenária, construída ainda no tempo de Dom     Pedro II, ainda barra a água de um açude
natural rodeado por pedras
- Pedra da Galinha Choca- É o nome dado a um dos mais conhecidos monólitos existentes no município de Quixadá, tendo seu nome derivado de sua curiosa forma, trata-se de um Inselberg gigante e com forma de uma ave. Está localizada a 5 km do centro da cidade. Até o começo do século XX era chamada de Pedra da Arara.
- Santuário N. Sra. Imaculada Rainha do Sertão - É um templo católico situado a 12 km do centro da cidade de Quixadá, no estado do Ceará. Fica a cerca de 550 m de altitude, no Morro do Urucu.
- Chalé da Pedra -- é uma construção histórica localizada no centro da cidade de Quixadá datada da década de 1920 que tem como uma de seus principais atrativos, o fato de estar sobre um monólito. Hoje abriga um centro cultural.
- Lagoa dos Monólitos - Açude do Eurípedes é um ponto turístico de Quixadá. É circulada por um parque ecológico com restaurantes, calçadão para ciclistas e pedestres, quadras poliesportivas e pistas para off Road, bicicross e motocross.
- Morro do Urucum- é um morro que está localizado no sudoeste do município de Quixadá, no estado do Ceará. Seu ponto culminante está a 665 m de altitude. Juntamente com as "Serras" Branca, Preta, do Juá, Balança, Macacos, Faísca e Palmas, formam uma cadeia praticamente contínua de elevações.
- Pedra do Cruzeiro - É o nome dado a uma formação rochosa, ou monólito, situado nas imediações do centro da cidade de Quixadá, no estado do Ceará, Brasil, com altura de 190 metros acima do nível do mar. O monólito recebeu esse nome por conta de uma cruz de concreto erguida no seu topo, no ano de 1934.
 -Serra do Estevão- É uma pequena cadeia montanhosa com aproximadamente 24 km de comprimento por 10 km de largura localizada na região central do estado do Ceará. Funciona como divisor de águas entre as bacias hidrográficas dos rios Sitiá e Choró.
 -Trilha da Barriguda - É uma trilha onde é possível ver de perto as mais fortes características de Quixadá, os monólitos esculpidos pela erosão e a vegetação de grande porte. O caminho contorna a Pedra do Magé, e ao chegar nela os visitantes entram em um túnel escavado na rocha de dez metros até uma clareira. No meio existe uma enorme paineira, a "Barriguda" - que dá nome à trilha -, árvore que precisa de cinco pessoas para abraçá-la.
- Trilha do Boqueirão - O contato com cavernas e a possibilidade de praticar o montanhismo, até pra os iniciantes, é a grande atração dessa trilha, que segue pelas serras da região. A trilha tem grau de dificuldade médio e dura cerca de duas horas. Uma escultura natural, com três grandes arcos de pedra que se assemelham a uma cabeça de gigante batiza a trilha.

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA IMACULADA RAINHA DO SERTÃO




Idealização
Foi idealizado e construído pelo então bispo de Quixadá Dom Adélio Tomasin. Suas obras foram iniciadas em 1988 com a construção da estrada de acesso ao platô onde seria construída a igreja. Em 1993 foi colocada a pedra fundamental e em 11 de fevereiro em 1995 ocorreu à inauguração.

Infra-estrutura
Em seu interior existem painéis com a imagem da Virgem Maria com o nome no qual é venerada em vinte e sete países latino-americanos, dispõe de gruta, restaurante (de onde se tem uma vista dos monólitos, lagoas e vegetação local), hotel, auditório e livraria. Próximo ao Santuário. Existem ainda trilhas para trekking e rampas para vôo livre de parapente e asa delta. Na subida da serra, pode-se acompanhar estações religiosas, com estátuas de 1,80 m de altura, retratando a Paixão e Ressurreição de Cristo.
O santuário tornou-se ponto de romaria de fiéis cearenses e de outros estados. Todos os fins de semana, devotos e visitantes visitam o local que também tem uma capela para orações, área própria para retiro religioso e restaurante. Os meses de maior visitação, além do mês de fevereiro  dedicado às festividades da Virgem Maria, há um grande número de visitantes nos meses de maio, julho e dezembro. .


O AÇUDE CEDRO


Açude do Cedro foi umas das primeiras grandes obras de combate à seca realizadas pelo Governo
Brasileiro. A ordem de construção foi dada por D. Pedro II em decorrência do grande impacto social provocado pela seca de 1877 - 1879.O Governo Imperial solicitou ao engenheiro Ernesto Antônio Lassance Cunha e a outros técnicos estudos de meios para o combate aos efeitos das secas. Ficou então decidida a construção de barragens nos leitos dos rios para barrar as águas pluviais. o próprio Ernesto Cunha visitou diversos locais no interior da província e indicou o Boqueirão do Cedro como local selecionado. Em 1880, o engenheiro britânico Jules Jean Revy confirmou a indicação.
No ano de 1882 o primeiro projeto foi feito pelo próprio Jules Revy que coordenou a realização de obras preliminares, como a construção de uma estrada de acesso e a instalação das máquinas. Às vésperas do iníco das obras, ocorre a proclamação da república e a conseqüente retirada de Revy. Após modificações no projeto realizadas em 1889 pelo engenheiro Ulrico Mursa, da Comissão de Açudes e Irrigação(atualmente DNOCS), as obras foram finalmente iniciadas em 15 de novembro de 1890. Sua conclusão, após várias interrupções, foi em 1906 já sob coordenação do engenheiro Bernardo Piquet Carneiro, que assumiu a direção da construção em 1900.
O período entre o primeiro projeto e a inauguração foi de 25 anos e suas obras contaram, em grande parte, com o emprego de mão-de-obra dos flagelados da seca. Devido à sua importância histórica e sua beleza natural foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN) em 197

O TRADE TURÍSTICO

O conjunto de equipamentos que constituem o trade da cidade de Quixadá, não são bem estruturados. Enquanto a cidade cresce e os bairros ficam mais distantes do Centro, Quixadá ainda não possui planejamento para o transporte urbano de passageiros.
A cidade de Quixadá está entre as cidades do Sertão Central que mais cresce no estado, o aumento populacional e a reorganização de novos bairros que ficam mais distantes do Centro, provocam problemas entre eles o de transporte para a população local e para os turistas que necessitam de locomoção até a região comercial ou mesmo de serviços essenciais como: bancos, farmácias, hospitais, cartórios e outros.
Os moradores e os visitantes que precisam se deslocar para a zona periférica de Quixadá estão “reféns’ dos únicos serviços de transportes disponíveis para a população: o de mototaxis e táxis convencionais. Não existem até o momento por parte do poder público um planejamento para implantação de um sistema de transporte urbano para esses bairros distantes, pelo menos discussões no legislativo ou no poder executivo.
Outro fator que deixa a desejar é o setor de alimentos e bebidas, na cidade não encontramos diversidades de restaurantes ou mesmo bares de qualidade e lanchonetes bem equipadas para fornecer aos visitantes opções de qualidade e diversidade de cardápio, fato que não traz atrativos para a cidade no que diz respeito a gastronomia.
Com relação à hospedagem não há muita organização nem integração com os outros equipamentos, apesar do crescimento e do grande potencial turístico a cidade ainda tem que melhorar muito no que diz respeito a hotéis e pousadas.

INFRA-ESTRUTURA
A falta de planejamento dos órgãos públicos ocasiona situações inusitadas na cidade de Quixadá. A cidade ainda não possui infra-estrutura capaz que atender a demanda turística. Apesar de ter inúmeros atrativos turísticos que vai do turismo religioso ao turismo de aventura, a cidade não possui um sistema de segurança capaz de suprir as necessidades. Durante a visita ao açude pro exemplo, nos deparamos com pessoas de aparência suspeita, conversei inclusive com uma funcionária de uma barraca que relatou que é muito comum assaltos e furtos aos visitantes, a mesma sugeriu que não nos dispersássemos pelo risco que correríamos. A saúde na cidade que não é diferente dos outros municípios do Ceará é muito precária os Hospitais não estão bem estruturadas para atender a população. A cidade que é abastecida pela CAGECE está em processo de implantação de rede de esgoto, projetos que tem causado muitos transtornos à população, mas que em breve terá a sua recompensa
OPORTUNIDADE DE MELHORIA
O governo deveria elaborar um programa para implantação de equipamentos turísticos de forma ordenada, gerando dessa forma lucro para a população, para os empresários investidores e para o município como um todo, o investimento em segurança é importante para que os visitantes tenham interesse em visitar o local novamente. Talvez um programa de recuperação do açude, por exemplo, transformaria aquele lugar que é lindo por natureza, num local mais atrativo com investimento em restaurantes e lanchonetes à margem do açude. O incentivo à cultura local deveria ser iniciado nas escolas para que as crianças já soubessem o valor que é a história e costume de um local. Como a cidade é um município pobre o governo municipal poderia procurar recursos de empresas privadas que tenham interesse na conservação e crescimento local, mas isso só é possível se houver um projeto atrativo para os empresários. A própria população poderia criar cooperativas de incentivo ao turismo, beneficiando dessa forma o município em geral gerando emprego e renda. 
A TURMA
       
AGRADECIMENTOS

Agradeço aos Professores Tiago Cavalcante e Ingrid Lima pela dedicação mostrada à turma de Gestão de Turismo da Faculdade Ateneu e pela iniciativa tomada por eles, afim de que conheçamos um pouco da cultura e do turismo da cidade de Quixadá. Agradeço em nome da turma ao colaborador Janilson da Jaicós Turismo pela qualidade da viagem e riqueza que informações prestadas.  Agradeço também a aos alunos que estavam presentes.
                  Andreia Rinele de Almeida


FONTE DE PESQUISA
Visita técnica ao local
Sites:
CEGECE

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


Veja onde descartar objetos obsoletos, como celulares e lâmpadas


ROSANA FARIA DE FREITAS

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
De um ano para o outro, o seu computador fica obsoleto. O celular passa de item cobiçado a peça pré-histórica em questão de meses. Imagine se esses produtos, e mais baterias de carro, exames de raio-X e lâmpadas fluorescentes fossem dispensados como entulho comum.


Marlene Bergamo/Folhapress
Depósito da Utep em Guarulhos (Grande SP), onde pneus são triturados e reciclados

As baterias de carro contêm chumbo, que gera problemas ao sistema nervoso, enfraquece os ossos, causa anemia. Essas substâncias tóxicas podem se instalar em seu corpo de forma simples: uma vez despejadas no solo, têm suas matérias-primas decompostas, são ingeridas por vermes e minhocas e, em contato com o lençol freático, entram na cadeia alimentar por meio das plantas. Como você é o último componente desse ciclo, consome as substâncias absorvidas ao longo do processo.
As lâmpadas fluorescentes contêm vidro e metal, e são compostas por fósforo e mercúrio. O fósforo favorece o surgimento de câncer e provoca lesões nos rins e no fígado; o mercúrio, se inalado, pode causar dor de cabeça, febre, fraqueza muscular. A esses "poluidores" se unem outros, como computador e pneu, todos com componentes tóxicos na composição.
O Brasil é o país que mais descarta computadores pessoais per capita --0,5 kg por habitante--, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Na China é de 0,2 kg por pessoa.
O número dessas máquinas vendidas no país sobe 15% a 20% ao ano: em 2010, atingiu 13,3 milhões, de acordo com a consultoria IT Data.
No mundo todo, são geradas 40 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos anualmente, sendo que apenas 10% passam por reciclagem de forma apropriada.
O trabalho de desmontagem e o reaproveitamento é pouco conhecido por aqui, segundo o Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática da USP).
REAPROVEITAMENTO
Para entender a importância de dar destino certo ao velho aparelho de TV ou ao computador, é preciso se dar conta de que quase 50% dos eletroeletrônicos é composto de plástico e ferro, insumos largamente aproveitáveis. O chumbo volta à ativa como matéria-prima. O vidro das telas gera cerâmica vitrificada, empregada em pisos.
Grande parte do asfalto vem dos pneus que são dispensados adequadamente. Embora a valorização energética --em caldeiras de indústrias, por exemplo-- seja o principal destino, boa parte deles é utilizada para fazer asfalto ecológico, piso de quadras poliesportivas e artefatos de borracha, como tapetes e sapatos.
Segundo a Reciclanip, entidade responsável pela coleta de pneus e ligada à Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), em 2010 o Brasil reciclou mais de 300 mil toneladas de pneus, equivalente a quase 62 milhões de unidades de carros.

Editoria de Arte/Folhapress
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quarta-feira, 25 de maio de 2011

IMPARH ABRE INSCRIÇÃO PARA O CENTRO DE LÍNGUAS

Imparh abre inscrições para seleção do Centro de Língua

A avaliação será realizada em única etapa constituída de prova escrita e objetiva, com 40 questões sobre língua portuguesa e conhecimentos gerais

CURSO DE AGENTE AMBIENTAL

Boa tarde pessoal!

A fundação Demócrito Rocha abriu inscrição para o curso de Agente Ambiental, achei muito a nossa cara...
Para se inscrever basta acessar o link abaixo:
http://www.fdr.com.br/agentesambientais/

terça-feira, 24 de maio de 2011

Código Florestal é aprovado

Fonte:  www.ig.com.br

Câmara aprova novo Código Florestal

Projeto do deputado Aldo Rebelo recebeu 410 votos favoráveis

O Plenário aprovou, por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o texto-base da última versão do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o projeto de lei do novo Código Florestal, apresentada no último dia 11. Apenas o PSOL e o PV recomendaram voto contrário.
O relatório de Rebelo mantém as exigências de Reserva Legal (porção de mata nativa que varia de 20% a 80% da propriedade) e também as faixas de matas que devem ser preservadas ao longo de cursos d'água - as Áreas de Preservação Permanente (APPs) em beiras de rios.
Isenta, no entanto, pequenas propriedades, de até 4 módulos fiscais (medida que varia de 20 a 400 hectares), a recuperar a Reserva Legal.
Os deputados ainda devem votar em separado uma emenda do PMDB acertada na semana passada entre líderes da base e da oposição, com exceção do PV, do PT e do PSOL.
A emenda contraria a posição defendida pelo Planalto em relação à atualização do código. Dentre outras medidas, retira do Executivo federal a exclusividade de regularizar ocupações em APPs em beiras de rios.
Também amplia os tipos de atividades admitidos nessas regiões e permite ocupações em APPs que tenham ocorrido até julho de 2008.
A partir de agora, os deputados passam a analisar emendas. Um dos pontos polêmicos é a emenda 164, que transfere aos Estados o poder de definir as atividades que poderão ser desenvolvidas em áreas de Proteção Permanente desmatadas.
Antes do início da votação, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Casa, afirmou que o governo é contra a emenda. "O problema não é só conceder aos estados poder para legislar sobre meio ambiente, ela também abre brecha para consolidar todas as áreas desmatadas irregularmente, o que significa anistia para os desmatadores", disse.
Vaccarezza declarou ainda que a presidente Dilma deve tentar alterar o texto no Senado, para então voltar à Câmara. E acrescentou que, caso permaneça a anistia geral das multas para quem desmatou e a consolidação das áreas ocupadas em áreas de preservação permanente, o governo vai vetar.
À tarde, o deputado Moreira Mendes (PPS-RO), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, reclamou da pressão feita pelo Executivo na votação do novo código. “Parece até que querem transferir o Plenário da Câmara para o Palácio do Planalto”, protestou.
A sessão para analisar o projeto deverá prosseguir até a madrugada.
Festa e lamentos
As reações à aprovação do projeto de Rebelo iam das celebrações às críticas e previsões pessimistas para o país, dependendo do setor observado.
“Foi uma vitória para os produtores, porque não podíamos abrir mão de ainda mais áreas de produção do que já cedemos”, disse à BBC Brasila senadora Katia Abreu (DEM), que é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A senadora afirmou ainda que o país não poderia aceitar essa situação diante de seu papel crucial de combater a fome mundial e ressaltou que a população já cedeu o bastante, visto que “o Brasil é o único país do mundo que já abriu mão de áreas férteis para preservar o meio ambiente”.
Por outro lado, ambientalistas lamentaram a aprovação e o fato de o governo ter cedido em muitos dos pontos em debate.
“O que se faz com esse código é contabilizar o prejuízo, em vez de pensar em um plano nacional para as florestas”, afirmou Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace.
“Esse projeto nasceu da inspiração de ruralistas. Não estou julgando se esse segmento é bom ou ruim, mas e o projeto de apenas um segmento da sociedade.”
'Ciência ignorada'
Já representantes da academia lamentaram a aprovação de um código que, segudo o pesquisador Antonio Donato Nobre, "foi feito pela primeira vez sem a participação da ciência".
Nobre, agrônomo e pesquisador do Instituto de Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi o relator de um estudo feito por diversos especialistas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que, segundo ele, foi basicamente ignorado pelos envolvidos na discussão sobre o código.
"Foi apenas uma disputa de lobby. O próprio Aldo admitiu que não tem experiência nessa área", disse Nobre. "É um retrocesso muito grante para muitos setores, especialmente para a agricultura."
O ponto que desobriga produtores de até quatro módulos a reflorestar é um dos que mais trará prejuízos, na opinião do pesquisador. Segundo ele, o módulo fiscal não tem fundação científica e vai criar confusão na hora de interpretar e empregar a lei.
Perigo
O ambientalista do Greenpeace Paulo Adário também criticou a questão polêmica. “Essa anistia de quatro módulos permite um desmatamento brutal", disse.
"E em um país onde o processo democrático é recente, é perigoso criar na sociedade a sensação de que pode anistiar qualquer crime. É como se a Receita Federal dissesse que alguém não precisa pagar IR aquele ano.”
Segundo o ambientalista, só a existência do projeto de Rebelo já aumentou o desmatamento em regiões como o sul da Amazônia e Roraima, por causa da perspectiva de impunidade.
Ele acredita que "perdeu-se a oportunidade de desenvolver um código à altura do potencial de biodiversidade do Brasil, que tem a maior floresta tropical" do mundo.
Já Kátia Abreu, do CNA, disse que se a questão dos quatro módulos e outros pontos do projeto de Rebelo não fossem aprovados se esboçaria um cenário complicado para o país, com o aumento exacerbado dos preços dos alimentos.
Ela afirma que uma área um pouco maior à usada hoje para se produzir grãos e um pouco de cana-de-açúcar teria de ser transformada em regiões preservadas.
“Não faria sentido ceder essas terras para depois termos de comprar comida de países onde não há nem Código Florestal.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Parque das Trilhas

Conheça o nosso CEARÁ

Livro: turismo sustentável e Meio Ambiente Auto: Reinaldo Dias

Cap: 5   


ECOTURISMO
          
            "É a viagem responsável que conserva o meio ambiente e mantém o bem-estar da população local"
            O Ecoturismo enquanto produto turístico agrega valores a sua matéria prima (atrativo natural ou cultural), é algo mais que a simples publicidade de um cenário e a proteção de alguma espécie; pretende oferecer opção real de desenvolvimento sustentável para as populações locais e regiões localizadas com escassas alternativas para outro tipo de atividade produtiva, assim como gerar recursos para proteger efetivamente o ecossistema.
           O Ecoturismo além de ser uma viagem orientada para a natureza, também constitui uma nova concepção da atividade, tanto como prática social como econômica. Tem como ojetivo melhorar as condições de vida das populaç~es receptoras, ao mesmo tempo que preserva os recursos e o meio ambiente, natural e cultural com a prática turística (Dias e Aguiar, 2002).

Dentre alguns princípios do ecoturismo temos:

  • minimizar os impactos negativos sobre a natureza
  • Educar o viajante sobre a importância da conservação das áreas protegidas
  • Enfatizar a necessidade de zoneamento turístico regional para os planos de gerenciamento de visitantes.
  • Utilização de estudos de base ambiental e social e monitoramento ostensivo.
  • Maximizar os benefícios econômicos poara a população local.
  • Utilizar a infra-estrutura que foi desenvolvida em harmonia com o meio ambiente.   


    Cap: 6


    ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS


                      O Brasil é o campeão mundial em biodiversidade, segundo o primeiro relatório nacional para a convenção sobre diversidade biológica. (MMA, 1998)
                      O país está entre os três países de maior diversidade biológica do mundo (Brasil, Colômbia e México).Possui enorme extensão territorial caracterida por diferentes climas e geomorfologias, que apresentam grande número de ecossistemas que podem ser considerados como áreas com potencial ecoturístico, podemos citar: Mata atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Floresta de Araucária e os Manguezais.

     Devastação ecológica e desenvolvimento econômico

                          Por trás da destruição dos recursos naturais predomina, ainda, a concepção de que o desenvolviomento do país está diretamente vinculado à exploração desses recursos. Deste modo procura-se justificar o aumento de áreas de pastagens na Amazônia com a derrubada das florestas, a destruição de agrandes áreas de cerrados entre outros. Existe uma cultura desenvolvimentista predatória que busca o lucro fácil, pela maximização da exploração dos recursos naturais.

    Área de proteção ambiental e o turismo


                          Uma das medidas tomadas para proteger o o ecossistema do país e evitar a destruição ambiental foi o estabelecimebto de áreas ambientais protegidas que visa garantir a diversidade biológica. Dentre essas áreas estão: Reservas legais, áreas de proteção permanente, as reservas indígenas e as unidades de conservação.

    Divisão dos impactos físicos e ecológicos

    Físicos:

    • Poluição do ar
    • Poluição da água
    • Poluição das águas por derramamento de óleo e outros produtos químicos
    • Alteração na estrutura e composição do solo
    • Erosão física do solo
    • Danos físicos em estruturas geológicas específicas
    • Danos provocados pela coleta de espécies
    • Impactos ecológicos e geológicos associados com a construção de instalações
    • Diminuição da beleza visual.


     Ecológicos:

    •  Perturbações 
    1. Dos padrões de reprodução
    2. Nos padrões de alimentação
    3. Nos habitats e no deslocamento da vida selvagem
    4. Do comportamento da vida selvagem
    5. Com a coleta de espécies e caça          
    6. Vegetação
    Considerações sobre a gestão do turismo em áreas naturais protegidas
    • Estudo da área
    • Construção da infra-estrutura
    • Ecolha de atividades compatíveis com a área escolhida
    • Planos de desenvolvimentos
    • Monitoramento contínuo